O TOQUE/DORMÊNCIA
(Ps/129)
Dormência indolente esquece detalhes,
tateia com o olhar o mar de estrelas, acarpetado.
Fístulas de carne alfinetam o cérebro
remete idílios, momentos proscritos e
infinitos delitos!
Dormência indômita regula, apara arestas
do dom que absorto, jaz num limbo imantado
de luz fria, arredia e incessantemente
consciente da dor refletindo todo esplendor
por trás, dor!
Qual Inferno de Dante, instantes de pavor
qual estertor das visões do inferno!
Desiderio, delírios do grito preso à
comunhão mundana que engana a inocência
nos altares da vida, dos baixos becos
à sordidez acumulada!
Dormência selvagem!
Absoluta no absoluto da vida,
dum absolutismo em desvantagem!
Vadiagem sintetiza a incerteza
da incoerência em permanência!
O toque já não sente.
Apenas, dormência...
Latente na alma que destrói o dom
na alma calma, no ringue da
decisão!
(Ps/129)
Dormência indolente esquece detalhes,
tateia com o olhar o mar de estrelas, acarpetado.
Fístulas de carne alfinetam o cérebro
remete idílios, momentos proscritos e
infinitos delitos!
Dormência indômita regula, apara arestas
do dom que absorto, jaz num limbo imantado
de luz fria, arredia e incessantemente
consciente da dor refletindo todo esplendor
por trás, dor!
Qual Inferno de Dante, instantes de pavor
qual estertor das visões do inferno!
Desiderio, delírios do grito preso à
comunhão mundana que engana a inocência
nos altares da vida, dos baixos becos
à sordidez acumulada!
Dormência selvagem!
Absoluta no absoluto da vida,
dum absolutismo em desvantagem!
Vadiagem sintetiza a incerteza
da incoerência em permanência!
O toque já não sente.
Apenas, dormência...
Latente na alma que destrói o dom
na alma calma, no ringue da
decisão!