HIPÉRBOLE
Juliana Valis
Seremos eternas hipérboles
Do mundo e de nós mesmos ?
Seremos sombras incautas
Velejando, trôpegas, em busca de sol ?
Céus, quem coloriu o abismo
Deveria, ao menos, saber pintar estrelas
Na face do dia e do cinismo
Mascarando a lua no afã de vê-las
Muito além da rua e aquém do amanhã....
E quem desenhou o precipício
Bem no ápice da alvorada
Deveria saber que no início
Lá no início entre tudo e nada
Existe amor que brada muito além de nós...
Onde estará, agora, nossa voz,
Na proporção hiperbólica dos êxtases ?
Onde estarão as hipérboles-raízes,
Na dimensão dos sonhos triunfantes,
Que poderão nos fazer felizes ?
Juliana Valis
Seremos eternas hipérboles
Do mundo e de nós mesmos ?
Seremos sombras incautas
Velejando, trôpegas, em busca de sol ?
Céus, quem coloriu o abismo
Deveria, ao menos, saber pintar estrelas
Na face do dia e do cinismo
Mascarando a lua no afã de vê-las
Muito além da rua e aquém do amanhã....
E quem desenhou o precipício
Bem no ápice da alvorada
Deveria saber que no início
Lá no início entre tudo e nada
Existe amor que brada muito além de nós...
Onde estará, agora, nossa voz,
Na proporção hiperbólica dos êxtases ?
Onde estarão as hipérboles-raízes,
Na dimensão dos sonhos triunfantes,
Que poderão nos fazer felizes ?