Escondi de ti, por fim,
 A melhor parte de mim;
Ao camuflar meus desejos...
 Bem diante dos seus sobejos!...

O tempo foi passando assim
Perdi a vontade de viver...
Jogada, nesse ermo, sem fim
Sendo obrigada a conviver:

C'os seus fantasmas sem calma
Que escreviam em minha palma
As ranhuras do nosso fim!

Daquele amor represado...
linha mirífica, fadado...
que aos poucos, aluía, por fim!



 
 
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 12/06/2012
Código do texto: T3720909
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