Escondi de ti, por fim,
A melhor parte de mim;
Ao camuflar meus desejos...
Bem diante dos seus sobejos!...
O tempo foi passando assim
Perdi a vontade de viver...
Jogada, nesse ermo, sem fim
Sendo obrigada a conviver:
C'os seus fantasmas sem calma
Que escreviam em minha palma
As ranhuras do nosso fim!
Daquele amor represado...
linha mirífica, fadado...
que aos poucos, aluía, por fim!