Nem só de beleza vive a mulher. Ensaio poético filosófico.
Autor: Daniel Fiúza
06/02/2007
De que adianta a mulher se cuidar
tratar da pele e se embelezar
arrumar o cabelo, viver no espelho.
De que adianta ficar divina maravilhosa
uma beleza rara, linda e gostosa.
se ela não tiver um amor e for amada.
De que adianta a mulher ir à academia
fazer ginástica, musculação todo dia
deixar tudo no lugar, firme e durinho
Se não tiver um amor e receber carinho.
De que adianta a mulher fazer as unhas
se maquiar, se depilar, coisa que supunha
fazendo massagens com óleos especiais
gastar dinheiro com perfumes e cosméticos
fazer regimes, se bronzear e viver nos médicos.
Se ela não tiver alguém para amar
ficará sozinha, é sozinha sofrerá
vai chorar e perder sua juventude
se perderá toda com essa atitude
a cabeça ficará vazia, e virá à depressão
a mulher maravilhosa, a mais linda do mundo
se despe da vida e vai ao chão.
Não adianta a mulher mexer no corpo
fazendo plásticas mirabolantes
querendo ser a jovem que era antes
implantar silicone, fazer enxertos
forçar o natural, ficar sem conserto.
Querer ser bonita de qualquer jeito
se faltar o principal, o seu respeito
alguma coisa que lhe anima
e devolve breve a sua auto-estima.
Um homem para amá-la e ser amado
o par para a sua felicidade, o esperado.
Toda a sua beleza será premiada
se a mulher tiver alguém e for amada
se o amor aparecer ela será coroada
com um homem para chamá-la de querida
viver feliz com esse amor por toda vida.