Inverno
Inverno,cinzento e sinistro inverno;
assassino da tarde quando lança,teu sopro ao laranja fogo do por do sol.
Velho inverno arrasta o capote
e tange com um toque a morte para os olhos dos órfãos,mendigos e cães.
Cruel inverno,pesadas passadas para espalhar a geada...
E nesse nefando caminho destruir sonhos,vidas e ilusões.
Porque és tão belo?
O anjo da tempestade suspira a teus pés;
e nu dança,lançando raios,trovões...
E o velho passeia branqueando as pradarias,congelando corações.
Aprisionando o alento daqueles que esperam,o inexorável...
Inverno.