Regina Maris
A Porta de Marfim
Abriu-se em Copta
Antes que o ódio
Maometano viesse
Feri-la. A Filha do
Mar caminhou com
Pés descalços em
Direção bizantina.
Vogais semivozes
Vocálicas ecoaram
Encantos de paz
Na Palestina e as
Consoantes labiais
Beijaram intensas
A boca nos lábios
Verdes da Menina.
Fono lógicas uvas
Vulvuterinas fomes
Faríngeas cantaram
Sons de sonhos no
Além. Mares além
Subjugados ao olhar
Interiorizado da Filha
Das ondas e de suas
Sondas ondinas. Jó
Jovem abre a porta
Para a musa ímpar
Palestina. Ela falava
Tamasheq governava
Hera da esfera celeste
Princesa influente
Efêmera deusa dos
Ventos saudáveis do
Mar. Coração terno
Ainda hoje sopra
Alenta vulva cura
Os desolados poetas
Dos ardis peçonhentos
Dos infernos. Por
Ela Perseu venceu
Medusa e seus
Exércitos de pedra.