DE PASSAGEM
Aqui, sou ninguém
Um simples passante
Mero viajante
Indo para o além.
Aqui, sou imagem
Que morre com a noite
Que cede ao açoite
Do tempo em voragem.
Aqui, sou espectro
Da luz celestial
Um corpo banal
Condenado ao nada.
Só alma penada
Sensível e mortal
Viajor sem parada
Buscando um final
Pra louca jornada...
Morre um imortal?
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