RUMO À LUA
Juliana Valis
Caminhas rumo à lua
Nas cruas trilhas do sonho,
Em passos que a ilusão dilua
Na profusão do verso mais tristonho
Corres, célere, rumo à lua, lua intensa
Nesta nua madrugada de verão
Enquanto a rua da paixão se torna imensa,
Enquanto o fogo te declama a solução
Num jogo de quem ama e não dispensa
Esse átimo das luas que não vão...
E nos trôpegos passos desta estrada
Que percorres rumo à lua cheia dos amores
Talvez não saibas que o labirinto veste o nada
Com o traje de luar nos dissabores
E, mesmo assim, tu caminhas rumo à lua
Cheia de sonhos na trilha da aventura
Nova em luz na encruzilhada desta rua
Crescente em átimos da ilusão mais pura
Minguante, enfim, dos beijos que insinua.
Juliana Valis
Caminhas rumo à lua
Nas cruas trilhas do sonho,
Em passos que a ilusão dilua
Na profusão do verso mais tristonho
Corres, célere, rumo à lua, lua intensa
Nesta nua madrugada de verão
Enquanto a rua da paixão se torna imensa,
Enquanto o fogo te declama a solução
Num jogo de quem ama e não dispensa
Esse átimo das luas que não vão...
E nos trôpegos passos desta estrada
Que percorres rumo à lua cheia dos amores
Talvez não saibas que o labirinto veste o nada
Com o traje de luar nos dissabores
E, mesmo assim, tu caminhas rumo à lua
Cheia de sonhos na trilha da aventura
Nova em luz na encruzilhada desta rua
Crescente em átimos da ilusão mais pura
Minguante, enfim, dos beijos que insinua.