POR QUÊ ?
Juliana Valis
Escrevo tanto e mal
Enfim, por que escrevo ?
Escrevo para diluir nas horas
Céleres lapsos de sentimento
Escrevo para provar, em cada vão momento,
Que minha existência nem sempre é vã,
Como amanhã que não tardará...
E, assim, impregno no mar
O infinito olhar que o desabafo emana
Como fração que me restar
Além de mim, além do céu que desmorona
Em tantos fragmentos de lágrimas e versos...
Talvez seja melhor não escrever
Nos mares mais dispersos
E, assim, fugir como você
De toda saga nos universos
E nos terremotos dessa louca alma,
Que grita, rouca, sem parar, sem calma,
Apenas suplicando amor ao tempo...
Céus, em que momento
Perdi a bússola das emoções incautas ?
Quando amanhecer, pedirei ao vento
Que me ensine a rir e a tocar suas flautas...
Juliana Valis
Escrevo tanto e mal
Enfim, por que escrevo ?
Escrevo para diluir nas horas
Céleres lapsos de sentimento
Escrevo para provar, em cada vão momento,
Que minha existência nem sempre é vã,
Como amanhã que não tardará...
E, assim, impregno no mar
O infinito olhar que o desabafo emana
Como fração que me restar
Além de mim, além do céu que desmorona
Em tantos fragmentos de lágrimas e versos...
Talvez seja melhor não escrever
Nos mares mais dispersos
E, assim, fugir como você
De toda saga nos universos
E nos terremotos dessa louca alma,
Que grita, rouca, sem parar, sem calma,
Apenas suplicando amor ao tempo...
Céus, em que momento
Perdi a bússola das emoções incautas ?
Quando amanhecer, pedirei ao vento
Que me ensine a rir e a tocar suas flautas...