DE VOLTA
Voltar à realidade
É como acordar de novo
De olhos abertos
E adormecidos
Como se um sonho
Ressurgisse do interior
Resgatado
Por um instante ávido
Da maturidade revestida
Por um momento recomposto
Portado de exemplos
Já vividos
Por caminhos
Tão distantes no passado
Repassados num regalo
Aos pedaços na lembrança
De ruas, estradas
Praças, jardins e castelos
Mas que nem assim tampouco
Ficaram esquecidos pelo tempo.
Autor: Valter Pio dos Santos
Março/1997