DE HERÓI A ALGÓZ* (Abordagem Poética dos sete pecados capitais...Soberba)
Orgulhosa de sua relação, singular.
Aconchego sereno, virtual sem par...
Desconfiaria... A altivez a fez acreditar
Impaciente vendo o tempo correr, passar...
Seu brio deixou sua mente bloquear,
A falta do ato pleno dele se dedicar
E da sua intimidade sempre participar,
Seu desejo a levaria sempre a perdoar...
Tal encanto se renovava na ação de amar
Não vendo limites, entre o céu e o mar...
Reafirma assim, seu provedor apto, está
A proteger, seu ninho, seu solar...
Na busca persiste, o horizonte a mirar...
Para ao longe na linha nítida, encontrar
A sensação de que sempre, sempre haverá,
Uma rota alternativa para navegar...
Soberba, não veria que o herói do seu lar
A segurança do seu colo, só queria desfrutar...
Na precisão o procura em vão, não pode achar...
Impossível descrever o que viu em seu lugar...
A personagem percorre um caminho tortuoso no seu relacionamento. A percepção da realidade bloqueada por seu orgulho, a impediu de ver a malícia do companheiro que se revelou só um aproveitador... A soberba esconde as idéias claras e distintas que Descartes, tanto lutou para detalhar e provar que o ser humano as tem. Este sentimento leva alguém a pensar ser melhor que o outro. Se este outro for seu subordinado, “a vaca vai pro brejo, mesmo!!!” As decisões se tornam imperativas, doa em quem doer. Esta auto-imagem inflada, não corresponde à realidade, mas a necessidade de ser visto, de aparecer se torna cada vez maior. Padrões éticos são desconsiderados e as relações interpessoais se tornam cada vez mais deterioradas, difíceis. O grau de isolamento, de carência afetiva, o modo como cada pessoa experienciou carícias positivas ou negativas na infância, e até a forma de cultura de um povo podem definir o grau de soberba nas relações das pessoas. Existem testes que detectam o grau de soberba na personalidade, impedindo a admissão funcional ou até mesmo influenciando demissões... A única forma de deter esta emoção é monitorá-la observando não a si mesmo, mas ao outros suas reações, suas críticas... Rever também fatos passados, seus aspectos negativos ajuda a descobrir o elemento detonante da crise, ajudando a evitá-la, repetí-la pelo menos sistematicamente, por isso é pecado capital...
*Núcleo Temático Filosófico.
Ibernise M. Morais Silva. Goiânia (GO), 30.06.1988.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9610 de 19.02.2007.
Orgulhosa de sua relação, singular.
Aconchego sereno, virtual sem par...
Desconfiaria... A altivez a fez acreditar
Impaciente vendo o tempo correr, passar...
Seu brio deixou sua mente bloquear,
A falta do ato pleno dele se dedicar
E da sua intimidade sempre participar,
Seu desejo a levaria sempre a perdoar...
Tal encanto se renovava na ação de amar
Não vendo limites, entre o céu e o mar...
Reafirma assim, seu provedor apto, está
A proteger, seu ninho, seu solar...
Na busca persiste, o horizonte a mirar...
Para ao longe na linha nítida, encontrar
A sensação de que sempre, sempre haverá,
Uma rota alternativa para navegar...
Soberba, não veria que o herói do seu lar
A segurança do seu colo, só queria desfrutar...
Na precisão o procura em vão, não pode achar...
Impossível descrever o que viu em seu lugar...
A personagem percorre um caminho tortuoso no seu relacionamento. A percepção da realidade bloqueada por seu orgulho, a impediu de ver a malícia do companheiro que se revelou só um aproveitador... A soberba esconde as idéias claras e distintas que Descartes, tanto lutou para detalhar e provar que o ser humano as tem. Este sentimento leva alguém a pensar ser melhor que o outro. Se este outro for seu subordinado, “a vaca vai pro brejo, mesmo!!!” As decisões se tornam imperativas, doa em quem doer. Esta auto-imagem inflada, não corresponde à realidade, mas a necessidade de ser visto, de aparecer se torna cada vez maior. Padrões éticos são desconsiderados e as relações interpessoais se tornam cada vez mais deterioradas, difíceis. O grau de isolamento, de carência afetiva, o modo como cada pessoa experienciou carícias positivas ou negativas na infância, e até a forma de cultura de um povo podem definir o grau de soberba nas relações das pessoas. Existem testes que detectam o grau de soberba na personalidade, impedindo a admissão funcional ou até mesmo influenciando demissões... A única forma de deter esta emoção é monitorá-la observando não a si mesmo, mas ao outros suas reações, suas críticas... Rever também fatos passados, seus aspectos negativos ajuda a descobrir o elemento detonante da crise, ajudando a evitá-la, repetí-la pelo menos sistematicamente, por isso é pecado capital...
*Núcleo Temático Filosófico.
Ibernise M. Morais Silva. Goiânia (GO), 30.06.1988.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9610 de 19.02.2007.