"NOS BRAÇOS DE IARA"

Extraido do meu livro: "Mandioca com carne de sol"

Valdemiro Mendonça.

Nas águas azuis e cristalinas,

Da maior represa das Gerais.

O nosso mar doce das minas,

Com incontáveis mananciais.

Não deveriam testemunhar

Nossa vida doida e profana,

Que conspurca sua pureza,

Com esta essa tara humana.

E segredar como o tumulo,

A queda do corpo exangue.

Das feras que se aniquilam

Matando irmão de sangue.

Até o brilho de uma lua cheia

Iluminou aquele corpo a cair

E mergulhar nas águas azuis

Vendo rápido, o vulto sumir.

Uma luta em total desespero,

A falta da força que acabara.

Aqueles braços a carregando,

Devem ser os braços de Iara.

Trovador

Trovador das Alterosas
Enviado por Trovador das Alterosas em 09/05/2012
Código do texto: T3658648
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