"NOS BRAÇOS DE IARA"
Extraido do meu livro: "Mandioca com carne de sol"
Valdemiro Mendonça.
Nas águas azuis e cristalinas,
Da maior represa das Gerais.
O nosso mar doce das minas,
Com incontáveis mananciais.
Não deveriam testemunhar
Nossa vida doida e profana,
Que conspurca sua pureza,
Com esta essa tara humana.
E segredar como o tumulo,
A queda do corpo exangue.
Das feras que se aniquilam
Matando irmão de sangue.
Até o brilho de uma lua cheia
Iluminou aquele corpo a cair
E mergulhar nas águas azuis
Vendo rápido, o vulto sumir.
Uma luta em total desespero,
A falta da força que acabara.
Aqueles braços a carregando,
Devem ser os braços de Iara.
Trovador