NÃO HÁ NADA...
O beijo amargo da morte
Aminha boca tocou
Face a face, olho a olho
O escuro me sufocou
Não consegui exitar
Sensação de pura histeria
De súbito, tentei chorar
Mas lágrima não mais havia
Outro cenário, outro tempo
Que dúvida suportou
Supliquei por um momento
Nenhuma voz me chamou
Nem luz, nem mesmo trevas
nem direção ou caminho
Apenas a morte é certa
Que arranca homem do ninho