Como satisfazer?
Sou constituída da efemeridade dos prazeres
Que desde a tenra infância é o norte do homem.
Rumo certo em meio as incertezas
Que garante a propulsão que a vida toma
E que permite suportar os dissabores da existência
Se deslocando da posição de nada
Do não ser e ter, para possibilidade do poder
Fragmentação em momentos ímpares
Que possibilitam a emergência,
no mar negro das emoções insípidas
Do fulgor na vivacidade dos sentidos
Misto de certezas aparentes
Cristalizadas na ótica tangente
E meramente desconstruídas
Na busca superficialmente incessante do que nunca encontrará.