No País das Maravilhas
Overdose de cotidiano
nos faz dormir de olhos abertos!
Quando agente acha que se basta,
basta uma palavra para se perder.
Quando pensamos ser livres,
escolhemos sempre o não pensar.
Quando a vitória parece certa,
aparece outra esquina no fim da rua.
Quando o sorriso é inevitável,
escondemos uma lágrima no canto dos olhos.
Quando ficamos sem palavras,
o silêncio se encarrega de narrar a nossa história.
E de nada adianta sonhar com a perfeição
quando temos hora marcada para acordar.
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