Criando

Tece o tecido da tessitura formal da realidade,

exacerba o futuro, deixando o passado

para os mortos.

Escurece, amplifica e após tudo, clarifica...

explicita seus desejos,

conclue suas vontades

Tece enfim, a longa teia da aranha...

Que veja

todas as cobras e lagartos

Que medeie todos os caminhos bifurcados,

alterados. Imparcial, sê todos e um, ao mesmo tempo.

Que extrapole e trace transformações

Que toque para os vivos

e morra para os mortos.

Monta a urdidura...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 27/04/2012
Código do texto: T3637107
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