‘AMOR’: transfinitas-finitas energias

Fui Sol, pura energia:

irradiava força,

dissipava desventuras,

transmitia alegria,

gerava na Terra, a vida…

Transformei-me em Lua,

de outro Sol dependia e luz

penetrante e fria, à noite emitia

e sonhos de todos acalentava.

Para os enamorados, fui magia…

Agora sou estrela. Não única,

mas como as demais sou ‘única’:

em meio a todas refuljo e,

perto da Lua, no gasoso etéreo

do Céu, há milhões de séculos,

flutuo constante à tua procura.

Ainda existo. Preciso ser tua

antes que o não-ser ocorra…

Onde estás, amor de todas as minhas vidas?

Mirna Cavalcanti de Albuquerque Rio de Janeiro, 19 de Abril de 2012