Liberta-te! O Cristo Pascal.
Vejo a cruz, vejo Te crucificado,
Quando chegará a tua páscoa?
Quando te libertarão dos cravos com que te feriram.
Continuas pregado,
transformaram-te no Deus do sofrimento,
Zombaram-te, e converteram a abundância de tua semente espiritual
Em mera busca de riqueza material.
Justo a Ti, que dizias que rico
era o que menos necessitava.
Demoliram teu templo de alma
e fizeram pomposos prédios,
Falam em teu nome,
mas não dizem a tua palavra.
Eterno rei, mestre de fracos e fortes,
Tua cruz jaz, mas continuas crucificado.
Irmão mais velho, filho mais próximo do Pai,
Teus verdadeiros apóstolos te chamam,
Não sabem vencer sendo pacíficos,
Se necessária a cruz,
a tomaram em teu nome,
Mas que resultado isto trará?
Como vencer sendo massacrado,
Como fazer do mundo de Cesar
o mundo de Deus, se a lei de Cesar
se sobrepõe aos mandamentos de Deus?
Transformam a tolerância em fraqueza,
Modificam a piedade em vadiagem,
Vendem relíquias para serem adoradas
No Santo Nome de nosso Pai.
Desce novamente da cruz,
pois estão cegos,
Não Te viram ressuscitar,
Desconfio que Te querem crucificado.
Liberta-te, corrige a lição mal apreendida,
Trouxeste o amor de Deus
e não negaste sua justiça,
Reintegra a justiça ao amor,
Caminha novamente liberto,
Sorri para teus irmãos de jornada,
Ensina o que não sabemos ainda.
Deixa essa cruz, liberta-te,
Para sermos libertos contigo.
Foto: Silvia Ferrante
Texto: Gilberto Brandão Marcon
08/04/2012
Vejo a cruz, vejo Te crucificado,
Quando chegará a tua páscoa?
Quando te libertarão dos cravos com que te feriram.
Continuas pregado,
transformaram-te no Deus do sofrimento,
Zombaram-te, e converteram a abundância de tua semente espiritual
Em mera busca de riqueza material.
Justo a Ti, que dizias que rico
era o que menos necessitava.
Demoliram teu templo de alma
e fizeram pomposos prédios,
Falam em teu nome,
mas não dizem a tua palavra.
Eterno rei, mestre de fracos e fortes,
Tua cruz jaz, mas continuas crucificado.
Irmão mais velho, filho mais próximo do Pai,
Teus verdadeiros apóstolos te chamam,
Não sabem vencer sendo pacíficos,
Se necessária a cruz,
a tomaram em teu nome,
Mas que resultado isto trará?
Como vencer sendo massacrado,
Como fazer do mundo de Cesar
o mundo de Deus, se a lei de Cesar
se sobrepõe aos mandamentos de Deus?
Transformam a tolerância em fraqueza,
Modificam a piedade em vadiagem,
Vendem relíquias para serem adoradas
No Santo Nome de nosso Pai.
Desce novamente da cruz,
pois estão cegos,
Não Te viram ressuscitar,
Desconfio que Te querem crucificado.
Liberta-te, corrige a lição mal apreendida,
Trouxeste o amor de Deus
e não negaste sua justiça,
Reintegra a justiça ao amor,
Caminha novamente liberto,
Sorri para teus irmãos de jornada,
Ensina o que não sabemos ainda.
Deixa essa cruz, liberta-te,
Para sermos libertos contigo.
Foto: Silvia Ferrante
Texto: Gilberto Brandão Marcon
08/04/2012