Que pena...
um beijo salgado
de quem se criou no mar
nasceu num Rio
que já não é mais doce,
mas, juro, s’inda fosse...
ah.... não me custa sonhar!
e quando sonho,
ferve-me o sangue!
em descompasso,
me afasto
do doce do sal...
de tantas andanças,
ao encontro
do sumarento
e encantado verso
que beija-me a alma.
Cláudia Gonçalves e Tadeu Paulo.