Que pena...

um beijo salgado

de quem se criou no mar

nasceu num Rio

que já não é mais doce,

mas, juro, s’inda fosse...

ah.... não me custa sonhar!

e quando sonho,

ferve-me o sangue!

em descompasso,

me afasto

do doce do sal...

de tantas andanças,

ao encontro

do sumarento

e encantado verso

que beija-me a alma.

Cláudia Gonçalves e Tadeu Paulo.

Cláudia Gonçalves
Enviado por Cláudia Gonçalves em 26/01/2007
Reeditado em 26/01/2007
Código do texto: T358931