É já cachaça, na virada do mundo

Na descida do comboio

rouquidão requere "mais",

sinal matemático de apoio

em plena tarde de ilha

a mente empilhada em catedrais

a bucólica canção sobrevive

em vôo, água, luz e folha,

a fotossintese em canais

comunicativos, pátria e nave

errante, atmosférica casa

a dos ceifantes espaciais,

a viagem incessante

jamais apagará sua asa,

havendo vento ou mesmo ermo,

cosseno ou mesmo secante

como o Sol adjacente,

o túnel é o fim do termo

relativo aos visionários...

irreal? basta fechar os olhos.

Igual? abra-os, a estrada

requer paz desarmada

dessamarrada, derramada

por entre essas correntes

de ilusões, correntezas

pendentes, independentes

e conjugadas no presente...

"é já cachaça, na virada

do mundo", disse desquitada

a psicótica manobra torta

por Outra mão endireitada.

POETA PRINCESENSE,

29 DE MARÇO DE 2012,

EM ALUSÃO À AULA DE PSIQUIATRIA (PSICOPATOLOGIA DO PENSAMENTO) LECIONADA PELA PREZADA DRA WILMA, NO AUDITORIO DO HUAC - UFCG, EIS AQUI UM SAUDOSISMO DE SEU ALUNO DO 8° PERIODO. UM GRANDE ABRAÇO AOS LECIONADORES PSIQUIATRAS: MEU CONTERRÂNEO DR HEYNDRICH, E TAMBÉM O MESTRE DR EDMUNDO GAUDENCIO.

Abraços,

Dr Niedson Medeiros
Enviado por Dr Niedson Medeiros em 31/03/2012
Código do texto: T3587346
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