Poema da paixão continuada
Provocação e conclusão: Edson Gonçalves Ferreira
Réplica: Maria Miles
Provocação I:
Não falemos da estrela de Belém
Nem dos Reis Magos,
Ele veio para a redenção
Falemos dos açoites que Ele sofreu
A coroa de espinhos ganhada
Não depois de julgado
Antes, muito antes, quando pregava
Sob olhos tortuosos
E falares desconfiados
Quem é esse que se atreve?
E o “Sou Filho do Homem”
Jesus teve medo
“Pai, afasta de mim este cálice”
O demônio tentando
Imolado seria o Cordeiro de Deus
Todos os que se atrevem são e serão
Até os poetas que, em nome Dele, falam
E causam temor em Romas e nas Jerusaléns da vida.
Réplica 2:
Não estragues o temor, meu irmão.
A quem os pobres mortais temerão?
E por que os seres "humanos",
desde século e dos séculos passados, não O julgaria?
Esquecestes que fracos somos,
Em nossas bocas que Ele abençoa
E são abençoadas pelas virgens mães, guardamos navalhas?
Somos sim os poetas
E. em nome Dele, bendizemos os versos.
Não mudaremos a Cruz
Nem poderemos substituir os espinhos de sua coroa.
Faremos o melhor,
Sem nos esquecer dos Reis Magos
Eles foram os únicos que presentearam o Filho do homem.
Todas as honras a Ele
Embora o demônio nos tente, será em vão.
Conclusão:
Esse temor continua
O Senhor ainda anda pela Via Crucis
De todas as cidades e ruas do mundo
E os algozes são tão cruéis que não percebem
Tem olhos e não veem
Tem ouvidos e não escutam
E Jesus caminha sem gritando de dor
Através das vozes daqueles que, não tendo visibilidade, carregam
Carregam a coroa da indiferença
E o sangue Dele é derramado no Gólgota de cada cidade, estado ou país
Meu Deus, meu Deus -- gritamos nós, os poetas,
Por que nos abandonastes, meu Deus!
Divinópolis, 28.03.2012
Este poema é um convite à meditação na Semana Santa com votos de Feliz Páscoa para todos.
Provocação e conclusão: Edson Gonçalves Ferreira
Réplica: Maria Miles
Provocação I:
Não falemos da estrela de Belém
Nem dos Reis Magos,
Ele veio para a redenção
Falemos dos açoites que Ele sofreu
A coroa de espinhos ganhada
Não depois de julgado
Antes, muito antes, quando pregava
Sob olhos tortuosos
E falares desconfiados
Quem é esse que se atreve?
E o “Sou Filho do Homem”
Jesus teve medo
“Pai, afasta de mim este cálice”
O demônio tentando
Imolado seria o Cordeiro de Deus
Todos os que se atrevem são e serão
Até os poetas que, em nome Dele, falam
E causam temor em Romas e nas Jerusaléns da vida.
Réplica 2:
Não estragues o temor, meu irmão.
A quem os pobres mortais temerão?
E por que os seres "humanos",
desde século e dos séculos passados, não O julgaria?
Esquecestes que fracos somos,
Em nossas bocas que Ele abençoa
E são abençoadas pelas virgens mães, guardamos navalhas?
Somos sim os poetas
E. em nome Dele, bendizemos os versos.
Não mudaremos a Cruz
Nem poderemos substituir os espinhos de sua coroa.
Faremos o melhor,
Sem nos esquecer dos Reis Magos
Eles foram os únicos que presentearam o Filho do homem.
Todas as honras a Ele
Embora o demônio nos tente, será em vão.
Conclusão:
Esse temor continua
O Senhor ainda anda pela Via Crucis
De todas as cidades e ruas do mundo
E os algozes são tão cruéis que não percebem
Tem olhos e não veem
Tem ouvidos e não escutam
E Jesus caminha sem gritando de dor
Através das vozes daqueles que, não tendo visibilidade, carregam
Carregam a coroa da indiferença
E o sangue Dele é derramado no Gólgota de cada cidade, estado ou país
Meu Deus, meu Deus -- gritamos nós, os poetas,
Por que nos abandonastes, meu Deus!
Divinópolis, 28.03.2012
Este poema é um convite à meditação na Semana Santa com votos de Feliz Páscoa para todos.