DAS PALAVRAS EM ESTADO BRUTO AO PRIMOR DA POESIA...

Eu apanho as palavras

Matéria-prima

Em estado bruto

Rude

Amorfa

E no dia-a-dia.

E no meu labor

No ofício de ser poeta

Eu as aprimoro

Eu as lapido

As transformo

As arquiteto

E as coloco em harmonia.

E nesse trabalho árduo

Eu extraio a arte

E eu obtenho a poesia !