Amor, verdade,vida
Amor, verdade, vida.
Pobre amor, caluniado é,
Ao ser interpretado assim
Tão somente como se fosses
Simples emoção passageira
Exprimindo os sentidos
Materiais e carnais
Quando o sabemos
Raiz mais profunda
Que se abre a luz do sol
Além das cores visíveis
Aos olhos da emoção
E as bases da razão.
Pobre amor corrompido
Por desconhecidas mãos
Sacrificado em vão
Por iludidos irmãos.
Pobre amor resistente
Que vive entre pranto
E rosto sorridente
Espalha teu alegre canto
Cobre-nos com teu forte
E sagrado encanto
Livra-nos da fatal sorte
De viver sem conhecer-te.
Venha para nós na verdade
Da única e eterna realidade
A presença do Criador.