DEDOS DIVINOS

DEDOS DIVINOS

Final de tarde de outono na fazenda

Instrospecta, meus pensamentos vagavam

No nada, no tudo, libertos, perdidos

Mas, oh, que cenário inusitado

Festa para os meus olhos virgens

Cores divinas se moviam nos céus

Compondo quadros luminosos

Extasiada, entrei em transe

Permiti-me envolver na aquarela

No transcendente tema daqueles instantes

Minha mente quedou-se livre

Meu corpo volitava docemente

Todo o meu ser se afogava

Na presente visão onírica

Portal de um paraíso cujo pintor

Deve ser o mágico dos divinos dedos

Preta Fá

Preta Fá
Enviado por Preta Fá em 23/03/2012
Código do texto: T3571548