>>> Súplica de Outono
Minhas bençãos rogo a ti celeste salvador, pelos vincos de tua face
Troteio sereno a descansar, imploro a ti pela jovialidade
Predico a mim tolices profanas, carrego sincero o temor de hosana,
Quinhentos e dezessete é o virgem do meu pulsar, produto de minhas quedas
Ardência das emoções, razão de quocientes febris e afáveis,
Cajado de mancebo deveras permeáveis...
Verdes rutilantes, ungidos findos de verão, jogam palavras ao vento
Nos incestos dos vazios profundos, tão ricos em suas essências
E tão parcos em seus efeitos
Majestosa és tua face ó misericordioso, pois não assume rancores e arredios
Todavia práxis e benevolências não lhe furtam, dentre as capitais jamais recuastes
E na vigência das certezas, mergulhas profundo entre as purezas
Corre generoso aos vitrais de fé
Semeias bajulante as lições de teus discípulos,
Irriga os bravos na ânsia dos acoados
Inocentemente bradam as esperanças e incertezas
Jogamos as pedras desse jogo circular e sem fim
E damos graças a presença de tua luz
Que o acalento de tua mão apaziguaste
Santo és tu, cordeiro dos corações, graças incessantes dispusemos em tua honra
Guia teu servo a acalmar temores sombrios, pois somos magnitudes da casa do pai
Nada temos a temer, muito temos a vencer, e, na complexa ambigüidade
Dignai-vos sobreviventes da aurora e repousar da liberdade...
Veste e crê, irmão querido; sonhas alto piedade!
Alvem laços, cunhem estolas, surtem cascos de saudade
Cubram mentes em cartolas, sintam carícias envolventes
Soprem idéias, firmes latentes
Macios e rijos como o amar, vulgos e profanos como o arrojar
Hipócritas hipérboles antônimas, saltitantes, desprendidas, fulgurantes...
Quanto fervor, imersos estamos! Taxinômicos do pulsar pervertido
Promíscuos na senil ecumenicidade deste pulsar
Infernais banalidades furtivas, contudo tão revigorantes
É o sagrado ouro dos ignorantes
E deste mal ó pai, suplico a ti! Pois sou acometido...
(23-08-05)
Minhas bençãos rogo a ti celeste salvador, pelos vincos de tua face
Troteio sereno a descansar, imploro a ti pela jovialidade
Predico a mim tolices profanas, carrego sincero o temor de hosana,
Quinhentos e dezessete é o virgem do meu pulsar, produto de minhas quedas
Ardência das emoções, razão de quocientes febris e afáveis,
Cajado de mancebo deveras permeáveis...
Verdes rutilantes, ungidos findos de verão, jogam palavras ao vento
Nos incestos dos vazios profundos, tão ricos em suas essências
E tão parcos em seus efeitos
Majestosa és tua face ó misericordioso, pois não assume rancores e arredios
Todavia práxis e benevolências não lhe furtam, dentre as capitais jamais recuastes
E na vigência das certezas, mergulhas profundo entre as purezas
Corre generoso aos vitrais de fé
Semeias bajulante as lições de teus discípulos,
Irriga os bravos na ânsia dos acoados
Inocentemente bradam as esperanças e incertezas
Jogamos as pedras desse jogo circular e sem fim
E damos graças a presença de tua luz
Que o acalento de tua mão apaziguaste
Santo és tu, cordeiro dos corações, graças incessantes dispusemos em tua honra
Guia teu servo a acalmar temores sombrios, pois somos magnitudes da casa do pai
Nada temos a temer, muito temos a vencer, e, na complexa ambigüidade
Dignai-vos sobreviventes da aurora e repousar da liberdade...
Veste e crê, irmão querido; sonhas alto piedade!
Alvem laços, cunhem estolas, surtem cascos de saudade
Cubram mentes em cartolas, sintam carícias envolventes
Soprem idéias, firmes latentes
Macios e rijos como o amar, vulgos e profanos como o arrojar
Hipócritas hipérboles antônimas, saltitantes, desprendidas, fulgurantes...
Quanto fervor, imersos estamos! Taxinômicos do pulsar pervertido
Promíscuos na senil ecumenicidade deste pulsar
Infernais banalidades furtivas, contudo tão revigorantes
É o sagrado ouro dos ignorantes
E deste mal ó pai, suplico a ti! Pois sou acometido...
(23-08-05)
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