C - um olhar do narrador pós-moderno
C - Pelo corredor de um supermercado
O sigilo do um nome
sabe quem lê e sente.
Poderia ser a passarela qual aguarela;
é o corredor de supermercado.
Do caixa à reposição,
é alguém silente e organizado.
Teu olhar atento,
Tuas mãos cujos movimentos em série
embelezam as gôndolas
de produtos de limpeza
com certeza
serão vendidos em pouco tempo...
Tu investes teu tempo
no trabaho
à tarde
enquanto os outros caminham
curiosos
sem perceber-te,
apenas se precisar de teu serviço
e informação...
Não se sentes chateado talvez
Fazes o que tu deves
Sentas-te e a vida continua aí e ali
Sobes a escada
como a escalada
da tua vida
como alguém do interior deste Estado.
Tereias outros
motivos e lugares
serviços e dedicação
por enquanto,
sabes e fazes o que a vida te demanda
em cada dia...
E o sorriso de repente
aparece
para atender um cliente
por acaso
entre tantos
que te pede informação.
E o mundo sorri
láj onde tu sorriste
o teu mundo pequeno e constante
do momento da reposição
entre produtos e coisas
o suficiente sorriso
a cada posto
e do teu rosto
moreno
para (sobre)viveres
és tu o caixa e o reporitor
do supermercado.