JANELA DA MINHA VIDA
 
Abri a janela do tempo,
e o que vi foram recordações,
algumas um tanto quanto saudosas,
outras nem tanto.
Estendi meus braços para o tempo,
na vã esperança de refazer
tudo que deixei para trás.
Não penso de forma arrependida,
não me prendo a culpas servis... Não!
apenas gostaria de, com meu aprendizado,
tentar recuperar as coisas que não fiz.
As reminiscências dilaceram a alma,
e uma sensação estranha invadiu meu coração,
como se existisse um espaço vazio
que não ocuparei jamais.
Quem dera que do outro lado da janela
o tempo voltasse e virasse um amanhã,
então de novo eu tentaria
retomar o caminho que perdi.
Quem sabe eu encontraria
enfim, o arco-íris multicor
que me conduziria ao éden do meu viver.

 
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Cônsul POETAS DELMUNDO – Niterói – RJ
Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 16/03/2012
Reeditado em 16/03/2012
Código do texto: T3558684
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