CACHOEIRA
Cachoeira
Sol poente, mata fechada
Tarde tórrida, abafada
Abundante qued’água ilumina
O verdor da natureza
Nela se jogam com frenesi
Banham-se de pura luz
Dois corpos fundem-se
De repente, só a cortina d’água
De repente, diluem-se
Água? Cores? são o quê?
Importa? Penetram na pura essência
São água, são cores, luzes, arco-íris
Águas calmas; dois corpos flutuam
Dois pontos de luz e de paz
Preta Fá