DIA(FRAGMA)
Juliana Valis
Grite, coração, sempre mais e alto
Até que as nuvens possam, sim, ouvi-lo
No próprio êxtase de um sobressalto,
No grande átimo do ardor, pupilo,
A quem ensinará, assim, sua arte...
Grite, coração, grite mais e forte
Até que a tristeza que sempre se reparte
Faça-se luz, acalentando a sorte,
Faça-se elo entre Terra e Marte,
Além das dores, das dávidas e dos dias...
Dia(fragma) de um tempo vão,
Neste trecho que o coração convida,
Vença a treva de toda escuridão !
Supere o abismo que ofusca a vida !
Dia(fragma), eis que chega o dia !
Eis que vence o amor na dimensão eterna,
Neste coração de saudade fria,
Como as ondas são, como a paz hiberna !
Grite, coração, grite sempre mais
Até que o amor consiga, enfim, o trono
Do reino lídimo de toda paz,
No sonho sóbrio que nunca terá dono !
Juliana Valis
Grite, coração, sempre mais e alto
Até que as nuvens possam, sim, ouvi-lo
No próprio êxtase de um sobressalto,
No grande átimo do ardor, pupilo,
A quem ensinará, assim, sua arte...
Grite, coração, grite mais e forte
Até que a tristeza que sempre se reparte
Faça-se luz, acalentando a sorte,
Faça-se elo entre Terra e Marte,
Além das dores, das dávidas e dos dias...
Dia(fragma) de um tempo vão,
Neste trecho que o coração convida,
Vença a treva de toda escuridão !
Supere o abismo que ofusca a vida !
Dia(fragma), eis que chega o dia !
Eis que vence o amor na dimensão eterna,
Neste coração de saudade fria,
Como as ondas são, como a paz hiberna !
Grite, coração, grite sempre mais
Até que o amor consiga, enfim, o trono
Do reino lídimo de toda paz,
No sonho sóbrio que nunca terá dono !