LABIRINTO
LABIRINTO
Houve um tempo em que
minha alma inexata
num labirinto se perdeu
Caminho percorrido na dor
Escudo bruto de torpor
Alívio ilusório de quem se fechou
de tanto açoite levar
Carrasco Minotauro
Fortaleza maldita
À suas curvas inconstantes
se familiarizou
Não encontrara a saída
A dor cessou...
Mas toda alma guarda um mito
E minha alma errante
ao seu Teseu clamou
Fio de ouro conduziu
O arquétipo heróico
que me libertou.
(Leila Soares)
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