ORGULHO
Que essa ferida atroz
Como um corte de navalha
Como um erro, uma falha
Não se perpetue em nós
Que essa falsa eloquência
De temores, emergente
Se envergonhe, se ausente
Se desfaça de insolência
E que, por fim, essas dores
Malditas dores movediças
Dores escorregadias
Abandonem meus amores.