À Luz do Ser...
Uma voz melíflua...
A fragrância nostálgica
Que precede a Chuva...
Pianos níveos de sombras lilases
Que se desfazem pela brevidade das nuvens...
A cor brônzea, defluência tênue do Sol que
Ainda labeia o tope oscilante dos trigais
De uma tenra infância...
Em relvas virgens
Que acolhem a nudez alquímica
De um sublime ser...
Zela por Alpha e Beta Centauro
Num olhar cosmológico
Que liberta as asas
E num instante contempla
A origem do Universo...
A imanência de um magma
Apenas tangível para os entes que
Seguem a música da verdade eterna...
*Devaneios Nostálgicos - 2011
Giuliano Fratin