evangelho segundo um paciente terminalhttp://youtu.be/tF5v3fOIQ8M
“Quando ,então,a chuva passou,uma janelinha se abriu no céu,
Minha alma,há muito sofrida , jazia inerte,quase semi morta,
Amargurada,pois bem,relembrara o que lhe dizia São Miguel.
E de uma angustia pungente ,esmolava ,batendo a própria porta!
Ouvia do supremo arcanjo que o mal combatesse à fogo,à fio.
Contudo,cuidasse que ao Indizivel não ofendesse,jamais assim,
Na incerteza, perdida em descaminhos,viveu tempo de estio
Ai! Qu'a pobre ventura esquecida, criança que cala dentro de mim!
Pouco a pouco,a treva escura,em clarão se converteu,luz em minh' alma...
Posto que,da triste loucura e do ódio,não provem a essência do amor
A ternura é pluma,caricia que nem ao algoz fere apenas, acalma...
Fogo pintado em tela,não queima,aperto no peito que não provoca dor.
De um tênue alento,sopro de brisa suave ,ainda pede,quase,implora!
“Que,mesmo em frangalhos e dolorosas feridas,alcance ,do céu,a janela”.
Por certo,o amor que nunca vi,acolheria minh' alma sentida nesta hora!
Entoaria ,num coral de arcanjos em acalanto ,a linda berceuse para ela...
Ah!que desperto de um sonho escuro,entendo,o que dizia São Miguel.
Pensava,do amor sentimento triste,desapego fatal,ou coisa assim...
Contudo,a ternura é invisível centro que,sereno,oculto em tênue véu,
À tudo permeia,me envolve ,viva chama em cada pedacinho de mim”.
Seus anuviados olhos elevaram-se para um destino incerto e cerraram.
Embebido de uma paz,jamais vivida ,meu paciente adormeceu,enfim.
Suas angustias,como flocos de nuvens,embaladas pelo vento, passaram
Em reverência ,toquei sua face emagrecida,sorrindo,despediu-se de mim...
“Quando ,então,a chuva passou,uma janelinha se abriu no céu,
Minha alma,há muito sofrida , jazia inerte,quase semi morta,
Amargurada,pois bem,relembrara o que lhe dizia São Miguel.
E de uma angustia pungente ,esmolava ,batendo a própria porta!
Ouvia do supremo arcanjo que o mal combatesse à fogo,à fio.
Contudo,cuidasse que ao Indizivel não ofendesse,jamais assim,
Na incerteza, perdida em descaminhos,viveu tempo de estio
Ai! Qu'a pobre ventura esquecida, criança que cala dentro de mim!
Pouco a pouco,a treva escura,em clarão se converteu,luz em minh' alma...
Posto que,da triste loucura e do ódio,não provem a essência do amor
A ternura é pluma,caricia que nem ao algoz fere apenas, acalma...
Fogo pintado em tela,não queima,aperto no peito que não provoca dor.
De um tênue alento,sopro de brisa suave ,ainda pede,quase,implora!
“Que,mesmo em frangalhos e dolorosas feridas,alcance ,do céu,a janela”.
Por certo,o amor que nunca vi,acolheria minh' alma sentida nesta hora!
Entoaria ,num coral de arcanjos em acalanto ,a linda berceuse para ela...
Ah!que desperto de um sonho escuro,entendo,o que dizia São Miguel.
Pensava,do amor sentimento triste,desapego fatal,ou coisa assim...
Contudo,a ternura é invisível centro que,sereno,oculto em tênue véu,
À tudo permeia,me envolve ,viva chama em cada pedacinho de mim”.
Seus anuviados olhos elevaram-se para um destino incerto e cerraram.
Embebido de uma paz,jamais vivida ,meu paciente adormeceu,enfim.
Suas angustias,como flocos de nuvens,embaladas pelo vento, passaram
Em reverência ,toquei sua face emagrecida,sorrindo,despediu-se de mim...