Passos invisíveis
Estou em São Paulo.
Centro da cidade e tudo mais...
O calor é insuportável e,
Felizes estão todos os mendigos.
Mulheres com roupas curtas e sensuais...
Ar de velocidade que sempre faz mal,
Tentativa de praias ocasionais...
Seguida pela ronda nos calçadões de muitos policiais.
Robôs acelerados circulando pela Rua Direita e Praça da Sé,
Em meio ao concreto de prédios que suas emoções escondem!
Como se cada massa de cimento fosse feita com o pó da vida alheia na vertical...
Muitas janelas, cheiros e sabores...
Ar cinza que só deixa penumbra.
E para determinar a verdade da poluição, um pára-brisa em cada mão...!
Muitas vozes a não dizer nada!Medo e ladrão...
Passos invisível vão deixando seus caminhos marcados,
Sem o rumo dos olhares porque é sexta feira...
E essas ruas ficam parecidas com Paris.
Amantes sonhadores e prostitutas enfeitadas...
Pessoas que esperando outro farol abrir;
Para correm apressadas, chegarem e terem de partir.
Abre o semáforo... Há muitos passos invisíveis fixados pelo asfalto. Há joanetes e quem nunca saberá usar seu salto alto.
Há aqueles que ultrapassam o sinal...
Vida de artista... Quem deu o direito a eles?
A pressa é tanta, que o mais culto torna-se analfabeto:
Um “Pare” que salva a vida, não vale a espera no concreto.
Tudo segue...
Nada impede.
Não se sabe para onde ou até quando...
(Sei que sinto saudade sua e, aqui tudo é breve).
De Magela e Drussila Gnesi
Estou em São Paulo.
Centro da cidade e tudo mais...
O calor é insuportável e,
Felizes estão todos os mendigos.
Mulheres com roupas curtas e sensuais...
Ar de velocidade que sempre faz mal,
Tentativa de praias ocasionais...
Seguida pela ronda nos calçadões de muitos policiais.
Robôs acelerados circulando pela Rua Direita e Praça da Sé,
Em meio ao concreto de prédios que suas emoções escondem!
Como se cada massa de cimento fosse feita com o pó da vida alheia na vertical...
Muitas janelas, cheiros e sabores...
Ar cinza que só deixa penumbra.
E para determinar a verdade da poluição, um pára-brisa em cada mão...!
Muitas vozes a não dizer nada!Medo e ladrão...
Passos invisível vão deixando seus caminhos marcados,
Sem o rumo dos olhares porque é sexta feira...
E essas ruas ficam parecidas com Paris.
Amantes sonhadores e prostitutas enfeitadas...
Pessoas que esperando outro farol abrir;
Para correm apressadas, chegarem e terem de partir.
Abre o semáforo... Há muitos passos invisíveis fixados pelo asfalto. Há joanetes e quem nunca saberá usar seu salto alto.
Há aqueles que ultrapassam o sinal...
Vida de artista... Quem deu o direito a eles?
A pressa é tanta, que o mais culto torna-se analfabeto:
Um “Pare” que salva a vida, não vale a espera no concreto.
Tudo segue...
Nada impede.
Não se sabe para onde ou até quando...
(Sei que sinto saudade sua e, aqui tudo é breve).
De Magela e Drussila Gnesi