Nostalgia plástica e de concreto.

Móveis feitos de ilusão,

Mudam de lugar.

Limites,

Me enchem de paredes

Quadros de silêncios inquebráveis.

Teus sonhos ao relento,

O barulho do vizinho.

Cada ilusão tem sua dor,

aniversário e sorriso.

Não vou escrever te.

Não quero mais cantar o presente.

Indivisível coração nessas horas

Que teima em conversar com a razão.

Gaby Anile
Enviado por Gaby Anile em 03/02/2012
Reeditado em 17/01/2013
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