Nostalgia plástica e de concreto.
Móveis feitos de ilusão,
Mudam de lugar.
Limites,
Me enchem de paredes
Quadros de silêncios inquebráveis.
Teus sonhos ao relento,
O barulho do vizinho.
Cada ilusão tem sua dor,
aniversário e sorriso.
Não vou escrever te.
Não quero mais cantar o presente.
Indivisível coração nessas horas
Que teima em conversar com a razão.