Eu e os deuses.

Eu não sou violento,

Mas sou meigo e intuitivo.

Os deuses regem o pensamento

Em busca de inimigos!

Por mim, haveria paz;

Por eles, é preciso guerra.

E enquanto a vida se refaz,

Juntos destruímos a terra!

Raramente querem amor,

Sonhos e poesia.

Aí me vingo com a dor,

Ódio e agonia!

Os deuses me têm como brinquedo

Em suas mãos imortais,

Porém, não tenho medo,

Pois eles não me assustam mais!

Eu canto e componho

Em luta por meu ideal,

Porém me fazem medonho

Como quem semeia o mal!

Os deuses, eu aprendi,

São armadilhas no tempo

Que estão a me seguir

Para testar meus sentimentos!