Lucubrações
Vagar silenciosamente por não sei onde,
Esta é minha sina e será eternamente.
Achar pegadas de quem de mim se esconde
E nunca chegar a parte alguma realmente.
Este é o existir de quase toda alma
Que precisa com premência de um amigo
Depois de viver tentando sempre a calma,
Parte a pedir de peito em peito um abrigo,
Tentar para si um amigo, um peito forte.
Para descansar a cabeça e então sonhar...
E poder pensar que foi de muita sorte,
Pois conseguiu um amigo a lhe abraçar.
Ter onde pôr a cabeça e dormir sem medo,
Poder sorrir e dizer sempre a que veio,
Saber que viver não foi nenhum segredo
E se o abraço é de Deus, aí não foi devaneio!
Vagar silenciosamente por não sei onde,
Esta é minha sina e será eternamente.
Achar pegadas de quem de mim se esconde
E nunca chegar a parte alguma realmente.
Este é o existir de quase toda alma
Que precisa com premência de um amigo
Depois de viver tentando sempre a calma,
Parte a pedir de peito em peito um abrigo,
Tentar para si um amigo, um peito forte.
Para descansar a cabeça e então sonhar...
E poder pensar que foi de muita sorte,
Pois conseguiu um amigo a lhe abraçar.
Ter onde pôr a cabeça e dormir sem medo,
Poder sorrir e dizer sempre a que veio,
Saber que viver não foi nenhum segredo
E se o abraço é de Deus, aí não foi devaneio!