Trilogia: Morte (2ª)
Oh, momento de devaneio profundo
Oh, profundo devaneio enlouquecedor
Faça com que os ventos levem para longe o meu medo
E com ele esta injúria de segredo
O sacrilégio mórbido e aterrorizador.
Um medo sem base e estrutura
Medo do que é Obra Divina
Medo de ter Medo e chegar à loucura
Medo desta luz que me ilumina.
Um medo do que não sabemos
Um medo do que é brilhante, exuberante e interessante
Um medo do que não entendemos.
Medo da certeira e inevitável Morte.
A Morte!!! A Morte!!!
A Morte é mal conduzida
Por essas bocas repulsivas.
Ela não é tão cruel e malvada
Ela é leve, bela e sensitiva.
Sabe o momento correspondente de agir
E chegando à nossa volta, encostando palma sobre palma de mão
Mostra-nos que morrendo, devemos sorrir.
E assim, extinguir com o Medo, com este pesadelo de Ilusão.
A Vida é adorável e extasiante
Mas o fim dela é mais esplendoroso
Do Apocalipse à Criação Exorbitante
A Felicidade no Paraíso afetuoso.
- Voe nas Asas da Morte – O Anjo do Conhecimento
Voe e não sinta mágoas, ódio ou dor,
Viva feliz no Paraíso de encantamento
E, passe a eternidade, com o coração cheio de AMOR.