BEM ESTAR
Caminhar pela própria alma
Desnudando a existência.
Ouvindo os gemidos da própria calma.
Decifrando a fórmula da própria inteligência.
Antes do sono palmilhar a consciência.
No limiar da noite que se acalma.
Sentar nas entranhas da própria essência.
E olhar a vida na própria palma.
Desfrutar-se do perfeito bem estar da solidão.
E acariciar os impulsos maldizentes.
E o sangue em calma circulação.
Banhando os sonhos em meu corpo existentes.
As sábias palavras viventes.
Retratam minha ampla satisfação.
Mesmo que minha casa e meus amores estejam ausentes.
Saboreio a verdade do meu ser pelos dedos da própria mão.
Floriano-PI, 15/07/2005 às 01h30