BEM ESTAR

Caminhar pela própria alma

Desnudando a existência.

Ouvindo os gemidos da própria calma.

Decifrando a fórmula da própria inteligência.

Antes do sono palmilhar a consciência.

No limiar da noite que se acalma.

Sentar nas entranhas da própria essência.

E olhar a vida na própria palma.

Desfrutar-se do perfeito bem estar da solidão.

E acariciar os impulsos maldizentes.

E o sangue em calma circulação.

Banhando os sonhos em meu corpo existentes.

As sábias palavras viventes.

Retratam minha ampla satisfação.

Mesmo que minha casa e meus amores estejam ausentes.

Saboreio a verdade do meu ser pelos dedos da própria mão.

Floriano-PI, 15/07/2005 às 01h30

CARLOS REIS SOUSA
Enviado por CARLOS REIS SOUSA em 23/01/2012
Código do texto: T3457267
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