MEUS LABIRINTOS
Nos labirintos de conchas e búzius
Jogados pelas mãos da velha cigana
Nas feiras de vendas e trocas,
Comportas de crenças no coração
De um misterioso povo!
A luz do sol alumia os becos
Profundos que se alinham dentro
De mim...inundando os desertos
Com o lume cuspido de meus olhos,
Em fogo,
Em lodo,
Em jogo viciado no tabuleiro raso da
Vida vivida em ondas desse mar sem fim!
Pelas mãos calejadas o tempo
Escorre feito névoa fria,
E nessa agonia,
O rosto deforma-se no mais lindo
Sorriso estrangulado assim...
Em pedaços de paixão,
Restando o vento em brisa
Velando uma saudade
Distante e morna,
Que ficou na tristeza
Desta pobre solidão!
Nos labirintos de conchas e búzius
Jogados pelas mãos da velha cigana
Nas feiras de vendas e trocas,
Comportas de crenças no coração
De um misterioso povo!
A luz do sol alumia os becos
Profundos que se alinham dentro
De mim...inundando os desertos
Com o lume cuspido de meus olhos,
Em fogo,
Em lodo,
Em jogo viciado no tabuleiro raso da
Vida vivida em ondas desse mar sem fim!
Pelas mãos calejadas o tempo
Escorre feito névoa fria,
E nessa agonia,
O rosto deforma-se no mais lindo
Sorriso estrangulado assim...
Em pedaços de paixão,
Restando o vento em brisa
Velando uma saudade
Distante e morna,
Que ficou na tristeza
Desta pobre solidão!