ETÉREA

Clara da Costa

Perco-me nas brumas do tempo,

irremediavelmente melancólica...

o sonho se desfez com a ilusão,

o sorriso se perdeu entre as cinzas.

Fez-se quietude

no amontoado de lembranças,

que bailam nas sombras inquietantes da noite,

enquanto perambulo, sem rumo.

A vida aos poucos falece na madrugada,

esconde entre suas sombras

sinfonias tristes e razões perdidas.

Enquanto o vento sopra meus cabelos,

meu corpo atinge o nirvana,

e nas asas do vento, me torno para sempre...etérea.

(Texto escrito para o site A Era do Espírito)

Clara da Costa
Enviado por Clara da Costa em 14/01/2012
Código do texto: T3440728