CRONOS
Germina, cresce, definha;
a planta dos tempos envelhece, passa rápido, vagarosamente e corre.
Vá novembro, seu tempo já foi! Mal começa e logo termina, enruga as féculas das faces perdidas
Tempo que desfia o tecido, o tecido agora desbotado, frágil...rasgue!
Apodrecem os troncos, as carcaças vencidas, o pó derrotado se espalha
e chove à horta do não-ser terreno, transgrede o véu da realidade...
Alma eterna, para sempre vive
e pelo tempo não é imaculada
chove, alma! Ao cais das nuvens
floresça sua luz à enseada!
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