DESINTEGRANDO-ME EM TI
Quando qualquer dia
Em que as aves se escondem
Nos ninhos empoleirados
Em que voa a saudade
Dos seres sem asas no pensamento
Em que a sombra se movimenta
No escuro eis que levarei as chaves de teu corpo
Sossegado agregado ao meu
Não tenha pressa de chegar
Nunca haverá silencio no existir
Enquanto eu te possuir
Deixe-me ir
As estradas seguem a meu ver
Algumas não deixam pegadas
São aquelas que dizem
Entre sem bater
A quilometragem é zerada
Te espero minha amada...