O reencontro...

Pouco... Muito pouco... Quase nada

Sabemos um d’ outro... Apenas sentimos

Que fomos, somos e seremos amados

Que da união de nossas almas intuímos

Que estamos ligados no sono e nos sonhos

Das saudades flutuantes do que não vivemos

Aconchegados... Plenos do melhor carinho

Por ser assim sobre-humano não é temporal

Agora poderemos abstrair e construir

Aquele mundo da mais bela utopia

O que de nós escapou e se foi um dia

Perdidos nas brumas do tempo

Não há como se negar esse prazer

Que vem pelo grito desta nostalgia

Ninguém consegue apagar do nosso DNA

Nosso código é bendito e vamos nele mergulhar

Assoprando do recôndito as premunições

Ao abrir um ao outro os nossos corações

Não se trata de um simples amor carnal

Porque somos dois seres, por essência, espirituais

Sim! Pequeninos grãos de areia, mas de espíritos gigantes

Ao explanar as sintonizadas e fortes vibrações

A narrar as nossas histórias de lutas

Difícil aprendizagem pelo sofrimento

Das dores, alegrias, renúncias, fantasmas

Somos dotados pelo saber de ver adiante

Quando ainda adolescentes rabiscamos

No esboço dos desenhos que idealizamos

E que a sobrevivência acabou por nos separar

E que agora nos resta juntar os fragmentos

Para que de mãos dadas ultrapassemos...

Unidos e serenos às fronteiras da eternidade

Não um sentimento qualquer, pois é depurado!

Deixemos que as lágrimas beijem os nossos lábios

Elas são fonte de água benta que escorre da fronte valente

A saciar a nossa profunda sede de Paz e Amor.

Duo: Ceres & Hilde

Veja o poema em vídeo:

http://youtu.be/9IEqA5EJ4vo

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 22/12/2011
Código do texto: T3400903