ALUMBRAMENTO

Numa certa manhã de outono,

o poeta lá dentro de mim acorda

e vê que a vida continua se revelando

nas pequenas coisas,

nos miúdos detalhes ocultos

pela rotina do cotidiano.

O vento sopra.

É o pulmão de Deus.

A folha cai.

A eternidade está aí.

O pássaro canta,

a borboleta voa,

a flor perfuma.

Minha alma se alumbra

e se encanta.

José de Castro
Enviado por José de Castro em 06/01/2007
Código do texto: T338035
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.