INQUIETANTE DESPERTAR
Frente ao despertar inquietante
Percorro o frio sombrio rompante
onde minh'alma singela, cintilante
Sê no silêncio a dádiva
deste pequeno instante
ainda que intrínseca, rara
beleza sublime constante
ao cair da lagrima,
és tu o despertar, olhar pulsante
Onde então, sutil véu se rompe
Ainda confuso, vazio semblante
Perdido no astral devaneante
Ora, me desfaço do ego
Ora, Sou ego errante
és tu, chamada
noite negra da alma
Expiação desse ser vacante.