Velha estação passada
Que poderei falar se tudo é fachada
Acabou a iluzão que antes agonizava
Que todo sentimento entrou no inverno
Este vazio agora é mata fechada
Vejam a música dos tempos em hinario
Ladeada pelo bailar da poesia em data
Canta-se o que o calendário marca
A força do momento é nata
Se em braços fortes não fazem os pejos
Mãos que acariciam perdem-se no tempo
Causa ou efeito verso em contra tempo
Em pupilas castas cheias de desejos
A voz da poesia diz tudo esta perdido
Na traição que o ego reclama insensatez
A volta do boêmio se fechou de vez
Na sargeta feneceu sem sentidos
Oh! feiticeiro caminho de emboscadas
O poeta caminhou sòzinho numa estrada
Apaixonado pelo um sonho e mais nada
Sonho morto na estação passada