Aurora da alma!
Eis a voz da consciência
Essa procura o vazio
Que chega e me despedaça a cada dia
Sem dó ou piedade
Enfrento a dor
O horror de ver a si mesmo no espelho
E não enxergar a verdadeira imagem
Então se quebra
E com as mãos junto os pedaços
Um a um
Uma nova imagem renasce
Cheia de luz e esperança
E a noite quando o sol se põe
Me coloca a deitar
Tudo se quebra novamente
Coisas que sei vão embora
Coisas que sinto se transformam
E mais uma vez
Ao colar os pedaços
O reflexo muda
Cada vez mais brilhante
É a aurora da minha alma