Subterrâneos

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atravesso a ponte para buscar um rosto

coloquei minha voz para quarar no anil

onde as rosas da mente não as podem podar

planto a cada dia uma outra chance de janela

e não me canso tolo de sofrer reveses

sou subterrâneo de minhas superfícies

deixo a água sempre limpa para que os cães bebam

e vou lá fora anônimo com capa de chuva

recolher os meus pedaços no jardim

Patricia Porto

Patricia_Porto
Enviado por Patricia_Porto em 11/11/2011
Código do texto: T3330799
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