Perdido do tino ou...

Minha insanidade jocosa

Perdida na praça da saudade

Porque sou de um destino preso

Hoje duvido da verdade

Tenho que matar vários leões

A pele do meu próprio corpo

Nesse instante é a alma

Uma mínima poeira dói

O ar parece mais sensível

O mundo desgosta

As aparências me revelam coisas horríveis

Ninguém quer ceder o nada

A presença do materialismo confunde

Já sou de muitos erros

Todos os dias querem me descobrir

Pois essa é a minha ultima pele

O tempo é o meu maior incentivador

Quando faz de mim humilde senhor

Não posso criar

Peço sempre para nascer

As coisas são passageiras

E eu também.

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 30/12/2006
Reeditado em 30/11/2007
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